Em São Paulo, SP - O Nubank, uma das maiores fintechs da América Latina, anunciou nesta quarta-feira o lançamento do NuCel, sua operadora de telefonia móvel, com planos que variam de 15GB a 75GB por preços entre R$45 e R$75 mensais. A iniciativa visa repetir o sucesso de seu popular “roxinho” no setor financeiro, trazendo ao setor de telecomunicações a mesma abordagem centrada no cliente que transformou o Nubank em um fenômeno no mercado bancário.
Segundo Livia Chanes, CEO do Nubank no Brasil, o objetivo é simples: oferecer o “melhor produto”, algo que ela acredita ser essencial para o sucesso da nova empreitada. “Essa fórmula deu certo no mercado de cartões de crédito e avançou. E agora será testada em outra indústria, a de telecomunicações”, comentou Chanes, reforçando que a estratégia do banco digital é entrar em mercados com histórico de problemas de satisfação para oferecer uma experiência mais simplificada e eficiente ao consumidor.
Clientes do Nubank que aderirem ao NuCel ainda terão um benefício exclusivo em seus investimentos: um rendimento de 120% do CDI, um “turbo” que deve atrair tanto consumidores interessados em telecomunicações quanto investidores. A proposta é um diferencial no mercado, onde as operadoras tradicionais têm enfrentado críticas pela falta de inovação e de foco no cliente.
Para Chanes, o sucesso da empresa em setores adjacentes não é apenas uma possibilidade, mas um sinal do potencial do Nubank para se expandir para outros ramos no futuro. Com mais de 100 milhões de clientes, a fintech parece estar de olho em mercados como varejo, mobilidade e saúde. Como pontuou Chanes: “Onde existe um grande problema, o Nubank vê uma grande oportunidade”.
O lançamento do NuCel coloca a fintech como concorrente direta de grandes operadoras brasileiras e deve provocar uma corrida no setor de telecomunicações, pressionando outras empresas a melhorarem seus serviços e ofertas para reter clientes.