Banco Central avança no desenvolvimento do Drex, a moeda digital brasileira

Com informações de IstoÉDinheiro O Banco Central do Brasil está em plena segunda fase de testes de seu novo projeto financeiro, o Drex, que promete revolucionar o sistema de pagamentos do país. Batizado de Drex (abreviação de “Digital Real X”), a iniciativa visa introduzir uma plataforma que permita transações financeiras com ativos digitais e contratos inteligentes, todos liquidados diretamente pelos bancos dentro do sistema Drex.

O Drex e a Modernização do Sistema Financeiro

O Drex não se trata de uma nova moeda no sentido tradicional, mas de uma plataforma de emissão de tokens que poderão ser utilizados em diversas operações financeiras. Esses tokens serão lastreados pelo Real, com cada Drex valendo R$ 1, o que facilita a adoção pelo público e permite uma transição mais suave para o ambiente digital.

Para acessar a plataforma Drex, o cidadão precisará de um intermediário financeiro autorizado, como bancos e instituições de pagamento. Esses intermediários serão responsáveis por transferir os valores depositados em contas tradicionais para a carteira digital Drex, permitindo a realização de transações com ativos digitais de maneira prática e segura.

Impactos e Benefícios

O Drex chega com o potencial de transformar profundamente o cotidiano financeiro dos brasileiros. Assim como o Pix revolucionou os pagamentos instantâneos, especialistas acreditam que o Drex poderá se popularizar rapidamente. “Se todo mundo fala em ‘fazer um Pix’, em breve vamos ouvir ‘usar um Drex’”, declarou o Banco Central.

Alex Andrade, CEO da Swiss Capital, destacou os principais aspectos dessa transformação:

• Plataforma de Emissão de Tokens: A emissão de tokens de ativos do mundo real (Real-World Assets, ou RWAs) amplia o leque de opções financeiras, facilitando investimentos e transações com maior liquidez e segurança.

• Substituição de Cartórios: O Drex tem o potencial de substituir algumas funções dos cartórios, como a validação e registro de transações, trazendo eficiência e economia para diversos processos burocráticos.

• Smart Contracts: A integração de contratos inteligentes automatiza a execução de acordos, tornando as transações mais rápidas, seguras e transparentes.

• Assinaturas Digitais: O Drex também poderá fornecer protocolos seguros para assinaturas digitais, otimizando a formalização de contratos de forma ágil e com total segurança jurídica.

Futuro Financeiro

O Drex pode vir a ser a chave para a modernização do sistema financeiro nacional, ampliando o acesso a serviços digitais e facilitando transações com maior segurança. Embora o projeto ainda esteja em fase de testes, a expectativa é que, assim como o Pix, ele rapidamente ganhe a confiança do público e se torne parte integrante da vida financeira no Brasil.

Com o Drex, o Banco Central dá mais um passo em direção ao futuro digital do país, promovendo inovação, inclusão financeira e eficiência nas transações digitais.